FÍSICA II
sábado, 24 de março de 2012
O Universo Mecânico - Movimento periódico
quinta-feira, 22 de março de 2012
Conteúdo programado
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Aviso
sábado, 15 de outubro de 2011
Perguntas Frequentes em Astronomia
PERGUNTAS FREQUENTES EM ASTRONOMIA
Lucas G Barros*
Por que a Lua não cai na Terra?
Imagine que você lance uma pedra do alto de uma torre. Se você pudesse repetir a experiência, aumentando a velocidade da pedra a cada lançamento, veria que a partir de uma certa velocidade suficientemente grande, a pedra daria uma volta em torno da Terra sem cair no solo (Figura 1). Pois bem, de acordo com a lei da gravitação (massa atrai massa), Terra e Lua exercem forças entre si (3ª Lei de Newton). A Terra possui campo gravitacional muito maior do que o da Lua. Analogamente ao exemplo da pedra (que dá uma volta em torno da Terra), a Lua descreve o movimento circular como se estivesse numa eterna “queda livre”, onde a ação da gravidade terrestre mantém a Lua em órbita e com velocidade tangencial consante. A força resultante nesse movimento é a própria força centrípeta, direcionada para o centro da Terra. Algo semelhante acontece com astronautas em naves espaciais orbitando a Terra. A “ausência” de gravidade é, na verdade, aparente, causada pela queda livre, como num elevador descendo com velocidade constante; temos a sensação de estarmos mais “leves”.
Qual a diferença entre planetas e estrelas?
Basicamente, um planeta não produz radiação própria, portanto, não possui luz própria, apenas reflete; além disso, um planeta orbita uma estrela em órbita elíptica na maioria das vezes. Estrelas emitem radiação, possuem luz própria
Qual a origem do ano bissexto?
O ano bissexto teve sua origem com o imperador romano Júlio César (100 a.C – 44 a.C.). A duração do movimento de translação terrestre não é de 365 dias, mas, 365 dias e ¼ de dia (6 horas). Ao final de quatro anos, teremos: 6 x 4 = 24 horas. Logo, para compensar o movimento de translação, é acrescido o dia 29 de Fevereiro a cada quatro anos. Se isso não fosse feito, o mês de Março começaria um dia mais cedo a cada quatro anos, estaríamos comemorando a páscoa, por exemplo, no inverno. E a confusão com as comemorações só aumentaria com o passar dos séculos.
A Terra possui apenas 2 movimentos?
É muito comum observarmos em livros e até na internet informações sobre movimentos da Terra, afirmando que esta possui apenas 2. Na verdade, a Terra possui um único movimento que, por sua vez, se decompõe em mais de uma dezena de movimentos: rotação, translação, precessão dos equinócios, nutação, variação da excentricidade da órbita terrrestre, marés da crosta terrestre, deslocamento do centro de gravidade Terra/Lua, variação de latitudes, variação da obliquiade da eclíptica, deslocamento da linha dos apsides (eixo maior de uma órbita kepleriana), translação do Sistema Solar, etc...; além do mais um desses componentes do movimento se subdivide em outros 100!
Porque temos a sensação de que a Lua Cheia é “maior” quando a enxergamos no horizonte?
O tamanho aparentemente maior da Lua Cheia no horizonte é apenas ilusão de óptica. Para comprovar isso, coloque uma moeda à uma distância do seu olho que permita ocultar totalmente a Lua. À medida que a Lua se eleva no céu você vai perceber que a Lua permanece oculta à mesma distância entre a moeda e o seu olho. Os efeitos de refração na atmosfera no horizonte, ainda que pequenos, produzem um achatamento no disco lunar e “mudam” a posição da Lua (aparente), fazendo com que tenha a aparência de estar maior e mais distante. Porém, essa não é a única teoria que busca explicar tal fenômeno. Vários estudos e teorias foram levantados, muitos deles no campo da psicologia da percepção;
REFERÊNCIAS
ESPAÇONAVE TERRA - Tous Sur Orbite (Vídeo): Semana 09. Distribuição no Brasil: Synapse.
LANGHI, R., NARDI, R.; Ensino de Astronomia: Erros Conceituais mais comuns presentes em livros didáticos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. V. 24, Abril/2007, p87-111.
MOURÃO, R. R. F.; Dicionário enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
NUSSENZVEIG, H.M.; Curso de Física Básica: Vol 1, 4 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
YOUNG, H. D.; Física II: Termodinâmica e Ondas / Young e Freedman, 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
<http://super.abril.com.br/tecnologia/tamanho-lua-cheia-horizonte-ilusao-otica-439596.shtml>,
acesso em 06/10/2011.
<http://www.cienciamao.usp.br/viagensespaciais/index.php?painel=16 >, acesso em 06/10/2011.
* Aluno do curso de graduação em Licenciatura em Física pelo CF/UFRB e monitor do projeto Astronomia no Recôncavo da Bahia.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Perguntas e respostas sobre raios

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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Encontro de Físicos do Norte e Nordeste 2011 - Mossoró - RN
Desde a década de oitenta as regiões Norte e Nordeste trabalham unidas na realização de um evento que já faz parte do calendário de atividades científicas do nosso país. Sendo realizado anualmente (e de forma ininterrupta) desde 1982, o Encontro de Físicos de Norte e Nordeste (EFNNE) tornou-se uma oportunidade importante para divulgação das pesquisas científicas em Física e Ensino de Física desenvolvidas nestas regiões.
O XXIX EFNNE será realizado com o apoio das Universidades Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), sendo o segundo encontro realizado fora de uma Capital.
Neste evento, as oportunidades de intercâmbio científico entre os participantes, através dos trabalhos apresentados, das discussões nos grupos de trabalhos, das plenárias de caráter político-científico, além dos encontros informais durante o evento, têm proporcionado um crescimento contínuo das atividades de pesquisa, fundamental para o aprimoramento e construção do conhecimento nesta área da Ciência.
Os físicos da UFERSA e UERN sentem-se honrados em receber os participantes da XXIX edição do EFNNE. Os organizadores estão cientes das dificuldades de organizar um evento dessa magnitude, mas trabalhando de forma determinada para oferecer aos participantes um encontro agradável, produtivo e com as melhores condições possíveis
Portanto, sejam bem vindos ao XXIX-EFNNE em Mossoró.
Comitê organizador.
DATAS IMPORTANTES
Datas Importantes das Atividades de Pesquisa
Inscrições e Resumos: até 29 de agosto de 2011
Resultado da avaliação dos resumos: até 30 de setembro de 2011
Cancelamento de inscrições pendentes: até 03 de outubro de 2011
Realização: 06 à 08 de novembro de 2011
Local: Hotel Thermas Resort
Datas Importantes das Atividades de Ensino
Inscrições: até 29 de agosto de 2011
Confirmação de Inscrições: 05 à 23 de setembro de 2011
Cancelamento de inscrições pendentes: até 30 de setembro de 2011
Realização: 09 à 10 de novembro de 2011
TAXAS
Ensino - R$ 50,00
Pesquisa:
Sócio Efetivo (Doutor) - R$ 230,00
Sócio Regular (Bacharel,Estudante de Mestrado ou doutorado) - R$ 180,00
Sócio Aspirante (Estudande de Graduação) - R$ 85,00
Não-Sócio - R$ 700,00
FILIAÇÃO À SBF: Caso queira associar-se à SBF, o interessado deverá enviar a Proposta de Associação com antecedência de 30 dias da data de encerramento das inscrições no evento, para que haja tempo hábil para a Comissão de Admissão de novos sócios analisar a proposta. Neste caso o interessado deverá fazer a inscrição somente após a aprovação da proposta de associação, caso contrário será cobrada a taxa de inscrição da categoria de Não Sócio .
SÓCIO EM DÉBITO: O sócio deverá quitar sua anuidade juntamente com a taxa de inscrição.
ISENÇÕES: Estão isentos do pagamento da taxa de inscrição os seguintes participantes:
Palestrantes convidados nacionais e internacionais.
Membros do Comitê Organizador.*
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O tempo na Teoria da Relatividade

Vamos dar um exemplo. Se duas bombas idênticas em repouso relativo são acionadas simultaneamente, estes eventos, o acionar de cada uma das bombas, não são simultâneos para observadores que se movem com velocidade constante paralelamente à direção definida pelas posições das bombas. Por outro lado, o intervalo de tempo entre o acionar a bomba e o explodir delas, é sempre maior no referencial em movimento em relação às bombas. Em outras palavras, o intervalo de tempo no referencial de repouso de um evento (tempo próprio), é sempre menor que o medido no referencial que se move em relação ao evento, paralelamente à eles.
O transcorrer do tempo não se altera para eventos que ocorram na mesma coordenada na direção paralela à velocidade relativa. Assim, se um observador tem velocidade em relação às bombas, porém perpendicular à linha que as une, ou seja, as componentes das posições das bombas na direção da velocidade relativa é a mesma, não haveria este efeito de quebra de simultaneidade no acionar das bombas, e nem a dilatação temporal no intervalo de tempo entre o acionar e o estourar a bomba.
Estes efeitos de quebra da simultaneidade e dilatação temporal são muito pequenos, e portanto desprezíveis quando o movimento dos eventos tratados são muito menores que a velocidade da luz. No que segue sobre discussão de medidas de intervalos de tempo nos restringiremos às condições de baixas velocidades, e trabalharemos como se o transcorrer do tempo independesse do movimento do observador. Porém, é preciso ter em mente que conceitualmente isto não é correto.
Ainda em relação às características do tempo, cabe a discussão se ele é cíclico ou não cíclico. Há uma teoria atual que propõe que o Universo é fechado no sentido que ele passa por ciclos de expansão e contração que se repetem. Não se poderia dizer, com o conhecimento de hoje, quantos ciclos precederam a este que conhecemos, que é um ciclo de expansão. Dentro desta visão de Universo, ele passará no futuro, como já ocorreu no passado, por uma contração. Esta teoria tem um aspecto cíclico no tempo, no sentido que os acontecimentos fundamentais no universo ocorrem ciclicamente.
Já pela teoria do Universo aberto ele se expandiria eternamente, e o tempo de existência da matéria e de tudo que há nele seria finito.